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18/10/2019
Thaissa de Oliveira, de 19 anos, é aluna da Fundec Inclusão e Trabalho desde 2012
A jovem Thaissa de Oliveira Pinheiro, de 19 anos, já mostrou que veio ao mundo para ser uma vencedora. A mãe dela, Vânia Oliveira, é hipertensa. Por isso, Thaíssa nasceu com 5 meses e meio, pesando apenas 600g e passou os seis primeiros meses da vida na maternidade. Apenas quando completou 2 anos e 8 meses, Thaissa ensaiou os primeiros passos, após passar por fisioterapia. Preocupada com o não desenvolvimento da filha, Vânia decidiu levá-la ao neurologista, que diagnosticou Thaíssa com deficiência intelectual.
A deficiência intelectual é caracterizada por limitações nas habilidades mentais gerais. Essas habilidades estão ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de problemas e planejamento, entre outras.
Ao conhecer a Fundec (Fundação de Apoio à Escola Técnica, Ciência, Tecnologia, Esporte, Lazer, Cultura e Políticas Sociais), em 2012, Thaissa era tímida e não interagia com os alunos. Foi em 2015, através de uma ação conjunta entre a nova coordenadora da unidade Inclusão e Trabalho, Adriana Bessa, e os professores, que eles começaram a observar os alunos e analisar em que eles se destacavam. Perceberam então que a menina tinha aptidão para o atletismo, e incentivaram a jovem a participar dos treinamentos que aconteciam na quadra da fundação. Depois disso, ela passou a participar de diversas competições.
Thaíssa competiu em uma eliminatória em Santos- SP, e foi classificada para os Jogos Latino Americanos no Panamá, em 2018.
“Apesar de ser bastante tímida, a Thaíssa foi se desenvolvendo através do esporte. Ela começou a interagir mais e gostar de competir. Hoje ela é bem diferente da menina que eu conheci. Muito mais extrovertida, animada e dedicada ao esporte", disse a coordenadora da Fundação, Adriana.
Antes da primeira viagem internacional, ao Panamá, veio também à primeira dificuldade, Thaíssa não tinha passaporte e nem recursos para emiti-lo, mas, através da ajuda de familiares e amigos, conseguiu tirar o documento. Além disso, foi necessário que a equipe pedagógica da Fundec convencesse os pais da menina para que a jovem pudesse viajar sozinha. Após muito esforço, a recompensa: medalha de ouro no revezamento 4x100.
Muito emocionada, Thaissa destacou a própria trajetória:
“Eu batalhei muito para chegar aqui, foram muitas sessões de terapias, fisioterapias e de fonoaudiologia. Os médicos achavam que eu não iria me desenvolver, mas através da Fundec eu consegui vencer a minha timidez e começar a praticar esportes. Foi muito importante para o meu desenvolvimento estar aqui. Agradeço a todos que sempre cuidaram de mim com tanto carinho", declarou a jovem Thaíssa.
A trajetória não parou por aí. Em 2019, ela foi convocada para representar o Brasil no evento de Atletismo organizado pela New Balance em parceria com as Olimpíadas Especiais Chile. Acompanhada da técnica das Olimpíadas Especiais Brasil, Dejane Ferreira de Souza, Thaíssa competiu em duas modalidades: Salto em distância e corrida de 100m, conquistando a medalha de prata nas duas provas.
Nessas competições, os deficientes intelectuais participam com aqueles que não possuem nenhum tipo de deficiência. Isso faz parte da inclusão que é proposta pelos organizadores desses eventos.
“Thaíssa sempre foi muito disciplinada e nunca mediu esforços para evoluir nos treinos, e isso pudemos conferir com resultados em pouco tempo. Em cada competição nova conseguíamos ver o seu desenvolvimento”, analisou a professora e técnica, Dejane.
Thaissa de Oliveira, de 19 anos, é aluna da Fundec Inclusão e Trabalho desde 2012
A jovem Thaissa de Oliveira Pinheiro, de 19 anos, já mostrou que veio ao mundo para ser uma vencedora. A mãe dela, Vânia Oliveira, é hipertensa. Por isso, Thaíssa nasceu com 5 meses e meio, pesando apenas 600g e passou os seis primeiros meses da vida na maternidade. Apenas quando completou 2 anos e 8 meses, Thaissa ensaiou os primeiros passos, após passar por fisioterapia. Preocupada com o não desenvolvimento da filha, Vânia decidiu levá-la ao neurologista, que diagnosticou Thaíssa com deficiência intelectual.
A deficiência intelectual é caracterizada por limitações nas habilidades mentais gerais. Essas habilidades estão ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de problemas e planejamento, entre outras.
Ao conhecer a Fundec (Fundação de Apoio à Escola Técnica, Ciência, Tecnologia, Esporte, Lazer, Cultura e Políticas Sociais), em 2012, Thaissa era tímida e não interagia com os alunos. Foi em 2015, através de uma ação conjunta entre a nova coordenadora da unidade Inclusão e Trabalho, Adriana Bessa, e os professores, que eles começaram a observar os alunos e analisar em que eles se destacavam. Perceberam então que a menina tinha aptidão para o atletismo, e incentivaram a jovem a participar dos treinamentos que aconteciam na quadra da fundação. Depois disso, ela passou a participar de diversas competições.
Thaíssa competiu em uma eliminatória em Santos- SP, e foi classificada para os Jogos Latino Americanos no Panamá, em 2018.
“Apesar de ser bastante tímida, a Thaíssa foi se desenvolvendo através do esporte. Ela começou a interagir mais e gostar de competir. Hoje ela é bem diferente da menina que eu conheci. Muito mais extrovertida, animada e dedicada ao esporte", disse a coordenadora da Fundação, Adriana.
Antes da primeira viagem internacional, ao Panamá, veio também à primeira dificuldade, Thaíssa não tinha passaporte e nem recursos para emiti-lo, mas, através da ajuda de familiares e amigos, conseguiu tirar o documento. Além disso, foi necessário que a equipe pedagógica da Fundec convencesse os pais da menina para que a jovem pudesse viajar sozinha. Após muito esforço, a recompensa: medalha de ouro no revezamento 4x100.
Muito emocionada, Thaissa destacou a própria trajetória:
“Eu batalhei muito para chegar aqui, foram muitas sessões de terapias, fisioterapias e de fonoaudiologia. Os médicos achavam que eu não iria me desenvolver, mas através da Fundec eu consegui vencer a minha timidez e começar a praticar esportes. Foi muito importante para o meu desenvolvimento estar aqui. Agradeço a todos que sempre cuidaram de mim com tanto carinho", declarou a jovem Thaíssa.
A trajetória não parou por aí. Em 2019, ela foi convocada para representar o Brasil no evento de Atletismo organizado pela New Balance em parceria com as Olimpíadas Especiais Chile. Acompanhada da técnica das Olimpíadas Especiais Brasil, Dejane Ferreira de Souza, Thaíssa competiu em duas modalidades: Salto em distância e corrida de 100m, conquistando a medalha de prata nas duas provas.
Nessas competições, os deficientes intelectuais participam com aqueles que não possuem nenhum tipo de deficiência. Isso faz parte da inclusão que é proposta pelos organizadores desses eventos.
“Thaíssa sempre foi muito disciplinada e nunca mediu esforços para evoluir nos treinos, e isso pudemos conferir com resultados em pouco tempo. Em cada competição nova conseguíamos ver o seu desenvolvimento”, analisou a professora e técnica, Dejane.